O réu Pedro Henrique Brito Silva foi julgado e condenado nesta quarta-feira (27) a 16 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo assassinato do adolescente João Paulo Sousa Silva. O crime ocorreu em 22 de maio de 2022.
O julgamento aconteceu no salão do Tribunal do Júri da Comarca de Jacundá, presidido pelo juiz de direito Jun Kubota. O Conselho de Sentença foi composto por quatro homens e três mulheres. A sessão começou às 10h e foi concluída às 17h, com a leitura da sentença.
Atuação do Ministério Público
O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) foi representado pelos promotores de justiça Thiago Cabral e Erick Fernandes, que atuaram na acusação. Durante o julgamento, o promotor Erick Fernandes apresentou aos jurados evidências que apontavam Pedro Henrique como responsável pelo crime. O colega Thiago Cabral complementou a acusação.
A vítima, João Paulo Sousa Silva, comemorava seu aniversário de 17 anos em uma casa de shows de Jacundá na madrugada do ocorrido. Um segundo envolvido no assassinato, Daniel da Silva Oliveira, permanece foragido.
Defesa pede absolvição
A defesa do réu foi conduzida pelo defensor público Kelvin Breno Rowe Rodrigues, que sustentou a inocência de Pedro Henrique, argumentando a ausência de provas conclusivas. “Trata-se de uma acusação baseada em depoimentos de dois informantes. Não há provas que vinculem Pedro Henrique como autor desse crime. Diante disso, solicito que o réu seja absolvido", declarou o defensor.
Relembre o crime
Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Jacundá, na madrugada do dia 22 de maio de 2022, uma briga generalizada ocorreu na casa de shows onde a vítima estava acompanhada de amigos. Por volta das 3h, dois homens, identificados como Daniel e “Caverna”, deixaram o local após a confusão.
Uma hora depois, ambos retornaram e encontraram João Paulo em uma esquina próxima. Nesse momento, um dos suspeitos disparou contra o adolescente, atingindo-o no peito. João Paulo morreu no local, antes da chegada da ambulância.
A condenação de Pedro Henrique representa um passo na busca por justiça para a família da vítima, enquanto o segundo acusado permanece sendo procurado pelas autoridades.
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