A morte do morador jacundaense Bruno da Silva Alves, de 25 anos, ocorrida por volta das 2h da manhã, na Rua Espírito Santo, na última segunda-feira, 30 de setembro, continua sob investigação pela Delegacia de Polícia Civil de Jacundá, que descarta a participação de uma pessoa apresentado nesta semana pela Polícia Militar.
Em matéria veiculada no Portal Jacundá no dia 2 de outubro, com o título “Polícia Militar apreende carro de suspeito em homicídio em Jacundá”, o advogado Gabriel Costa, que defende o suposto suspeito conduzido à delegacia, esclareceu que seu cliente não tem envolvimento com o caso.
Em nota enviada à Redação, o advogado detalha: “Vale ressaltar que essas apreensões (armas) não têm relação com o homicídio do jovem do Alto Paraíso. O que aconteceu foi um desencontro de informações e um equívoco. Ao que tudo indica, a Polícia Militar, de posse de um vídeo de câmera de segurança do local do crime, interpretou que se tratava do carro do meu cliente que acompanhei na Delegacia, não pela placa, mas sim pelo modelo e pela raridade do veículo na cidade. Na residência do meu cliente, foram encontradas duas armas, realmente sem registro, mas pertencentes ao avô do ‘suposto suspeito’.
Na Delegacia foi prestado depoimento, e o ‘suposto suspeito’ pagou fiança pela posse ilegal de arma de fogo e foi liberado. Conversei com o delegado de plantão, que constatou de imediato a inocência do meu cliente, devido ao desencontro de elementos investigativos. Até o aro da roda do carro visto na filmagem era maior que o do meu cliente, e a gravação não mostrava a placa do veículo, apenas o modelo.
Após o pagamento da fiança, o cidadão recuperou o carro e não responde pelo homicídio mencionado. Em síntese, é importante que essa situação seja esclarecida, pois a cidade é pequena, e um desencontro de informações pode levar a represálias injustas.”
Mín. 18° Máx. 20°