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Governo do Estado fortalece investimentos na produção de açaí no Pará

Conheça as iniciativas de valorização do fruto e da produção desenvolvidas pela Sedap, Emater e Adepará. Nesta quinta-feira (5), é celebrado o Dia ...

06/09/2024 às 11h14
Por: Redação Fonte: Secom Pará
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Crédito: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará
Crédito: Rodrigo Pinheiro / Ag.Pará

Fortalecer e impulsionar a cadeia produtiva do açaí, fruto que movimenta a economia do Pará, é um dos focos do Governo do Estado, que atua em diferentes etapas da produção, desenvolvendo iniciativas que garantem a sanidade do produto, com apoio aos batedores por meio de equipamentos e assistência técnica, além da melhoria da infraestrutura viária para escoamento da produção. Iniciativas celebradas nesta quinta-feira, 5, Dia Estadual do Açaí.

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Uma das estratégias adotadas pelo governo estadual de garantir qualificação aos manipuladores do açaí é desenvolvida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap), a qual visa levar o fruto saudável e em condições adequadas para a mesa dos paraenses. Além dos treinamentos, mais de 1.500 equipamentos já foram doados aos trabalhadores, entre eles, mesa de catação, tanque de branqueamento e despolpadeira, assim como, 500 kits de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) com aventais, toucas, calças e blusas.

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“Nosso trabalho busca ajudar na orientação de boas práticas de fabricação do suco de açaí artesanal e bacaba. Esses cuidados, além de protegerem os trabalhadores, reduzem os riscos biológicos, químicos e físicos que podem estar presentes durante o processo de produção do açaí e, claro, de contaminação do alimento, promovendo a saúde pública e fortalecendo a confiança do consumidor no produto final”, destaca Marivaldo Ferreira, coordenador de Açaí da Diretoria de Feiras e Mercados da Sedap.

Batedor de açaí do bairro da Sacramenta, em Belém, Cézar Ribeiro foi um dos profissionais contemplados com equipamentos ofertados pelo Estado. “Ganhamos esteira, tanque de branqueamento, máquina de açaí e basquetas. Além disso, a Sedap também nos capacitou, chegamos a receber a carteira de manipulador de açaí, depois de fazer um curso. Isso tem nos ajudado bastante e conseguimos melhorar a qualidade do açaí através desses cursos, porque conseguimos ter condições de levar um produto cada vez melhor para a nossa população”, pontua.

ASSISTÊNCIA –A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) atende famílias que trabalham com extrativismo do açaí plantado, de terra firme, e de várzea. Em Santa Bárbara - município da Região Metropolitana de Belém - por exemplo, o órgão acompanha a emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (Caf), que dá acesso às diferentes políticas públicas, além de garantir orientação técnica com relação ao manejo do açaí de terra firme, desde o plantio, crescimento, colheita, pós-colheita, e também fazendo acompanhamento com relação à comercialização.

“Já em relação ao açaí de várzea, a Emater garante orientações, principalmente, na questão do manejo, desbaste, trato culturais, na hora de reduzir algumas às árvores mais velhas, fazer o manejo do açaizal nativo, e a orientação nessa questão da comercialização. Orientamos algumas famílias também através do crédito, já que tem uma linha específica para atender esses produtores, extrativistas do açaí, que é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Floresta”, destaca Jovelino Itapirema, chefe do Escritório Local da Emater no município.

Jeani dos Santos, produtora de açaí em sistema agroflorestal de um assentamento de Santa Bárbara, é apoiada pela Emater. “Além de ser o meu sustento e da minha família, para mim o açaí é terapêutico, além de fonte de renda. A gente passou a ter um estilo de vida melhor, saudável, a gente se alimenta daquilo que a gente sabe que a gente cuida, e isso não tem preço”, ressalta.

MAPEAMENTO –Além da atuação com orientação, educação sanitária e fiscalização, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) implementou a rastreabilidade na cadeia produtiva do fruto, por meio da Guia de Trânsito Vegetal (GTV), ferramenta que comprova a origem da produção e o destino do açaí.

“Nós buscamos um retrato fiel do que é a produção de açaí no estado e essa movimentação dos frutos. O intuito é entender essa dinâmica de produção, de transporte e de processamento. Essa é uma política inclusiva, uma vez que esses produtores, quando se cadastram conosco, formalizam o seu trabalho. Dessa forma, trazemos os pequenos produtores para a superfície da cadeia produtiva”, explica Joselena Tavares, gerente de Inspeção e Classificação Vegetal da Adepará.

INFRAESTRUTURA –A entrega da PA-407, em 2023, é um dos exemplos de investimentos do Governo do Pará para agilizar o escoamento da produção de açaí. Conhecida como Rodovia do Açaí, a via interliga a PA-151 – principal corredor viário do Baixo Tocantins -, com a Vila Maiuatá, em Igarapé-Miri.

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